domingo, 24 de fevereiro de 2013

“Para quê, perguntou ele, para que servem / Os poetas em tempo de indigência?”.

33.
De que armas disporemos, senão destas
Que estão dentro do corpo: o pensamento,
A ideia de polis, resgatada
De um grande abuso, uma noção de casa
E de hospitalidade e de barulho
Atrás do qual vem o poema, atrás
Do qual virá a colecção dos feitos
E defeitos humanos, um início.


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